segunda-feira, 17 de março de 2008

Os monges tibetanos


A felicidade dos monges
As nossas partidas deveriam ser tocadas como uma boa melodia cubana seguida de violino. Como todas as coisas simples da vida. Lembrar o pai pedindo para irmos à todos os jantares do domingo. Que viram poucos feriados. Ir visitar a tia que a muito tempo não víamos. A felicidade dos monges deve ser simples. Ter pouco para perder muito pouco. Ter tempo para reviver bons momentos, dançando, é claro. Por que quando saímos do cotidiano somos tão desonestos, mas desonestidade que é provável sadia... Talvez, de vez em quando ouvir um tango sadio. E falar e ser entendido por todos. As nossas vidas deviam ser formas arredondadas. Redondilhas. Círculo. E fazermos tudo sair em harmonia numa carne a carne com Buda. Achar o equilíbrio.
De vez em quando somos louco. Isso me cheira seção de terapia (moda). A felicidade dos monges é como a sensibilidade de contar as coisas com leveza. Continuar a escutar música de despedida enquanto vê a mulher que tanto amou chorar... É tocante, de partir o coração. Todos somos marcados pelo tempo e doe. Por que é necessário apodrecer enquanto envelhecemos. Talvez esteja potencializando uma coisa tão simples. Somos feitos de sonhos? Pesadelos? Ainda me intriga a filosofia. Porque comecei plural, e acabei sozinho.
A arte vive nos biscoitinhos da sorte...
Na felicidade dos monges
Tibetanos.